Os Trapalhões

Os Trapalhões foi um grupo humorístico brasileiro composto por Dedé Santana, Zacarias, Mussum e o líder do grupo Renato Aragão, também conhecido como "Didi Mocó". Tinham um programa de televisão homônimo, criado por Wilton Franco. O programa entrou para o Livro Guinness de Recordes Mundiais como o programa humorístico de maior duração da TV, tendo trinta anos de exibição.
História
Estreou em 1966 na TV Excelsior de São Paulo com o nome Os Adoráveis Trapalhões. Reunia na sua fórmula quatro tipos: o galã Wanderley Cardoso, o diplomata Ivon Cury, o estourado Ted Boy Marino e o palhaço Renato Aragão, o "Didi Mocó", além de Manfried Sant'anna, o "Dedé Santana". Com a saída de alguns desses integrantes e a entrada do sambista participante de Os Originais do Samba Antônio Carlos Bernardes Gomes, o "Mussum", e de Mauro Faccio Gonçalves, o "Zacarias", consolidou-se o grupo que iria mais tarde tornar-se um dos quadros mais famosos da TV brasileira
Na TV Record, o programa foi chamado "Os Insociáveis", o que desagradava Renato Aragão. Ao passar para a TV Tupi, ele fez com que o nome de "Os Trapalhões" se fixasse como sendo o do grupo (também incluiu Zacarias, no lugar de Roberto Guilherme, que antes completava o quarteto como "Beto"). Ali, Os Trapalhões conseguiram a maior audiência em seu horário do que o quase sempre líder de audiência Fantástico na cidade de São Paulo. Mas a antiga emissora já apresentava muitas dificuldades financeiras, o que trouxe inúmeros problemas aos artistas. Finalmente, o programa foi para a Rede Globo em 1977, onde conseguiu um sucesso duradouro
Na TV Record, o programa foi chamado "Os Insociáveis", o que desagradava Renato Aragão. Ao passar para a TV Tupi, ele fez com que o nome de "Os Trapalhões" se fixasse como sendo o do grupo (também incluiu Zacarias, no lugar de Roberto Guilherme, que antes completava o quarteto como "Beto"). Ali, Os Trapalhões conseguiram a maior audiência em seu horário do que o quase sempre líder de audiência Fantástico na cidade de São Paulo. Mas a antiga emissora já apresentava muitas dificuldades financeiras, o que trouxe inúmeros problemas aos artistas. Finalmente, o programa foi para a Rede Globo em 1977, onde conseguiu um sucesso duradouro
O auge
Em 1977, já na Rede Globo, tinham um prog rama que era apresentado aos domingos, às 19h, imediatamente antes do Fantástico (que começava às 20h), e tinham a formação de quatro integrantes permanentes, além de... atores convidados. O programa tambémpossuía outros atores fixos que não faziam parte do quarteto principal: Tião Macalé (que imortalizou o bordão "Ih! Nojento!"), Jorge Lafond (que satirizava os homossexuais), Emil Rached (o gigante atrapalhado de 2,23m), Carlos Kurt (o alemão de olhos esbugalhados e sempre mau-humorado) , Felipe Levy, Roberto Guilherme (o "Sargento Pincel"),Dino Santanna (irmão de Dedé Santanna), o anão Quinzinho entre outros
Em 1981, sob direção de Adriano Stuart, O s Tr apalhões já t inha um público notoriamente infantil e foi nessa época que o quarteto alcançou grande repercussão, principalmente depois do sucesso que fizeram no Festival de Berlim. Tanto o público quanto os críticos passaram a ver os quatro integrantes do grupo como os principais representantes nacionais da comédia infanto-juvenil. No mesmo ano, o programa exibiu um especial de quinze anos que ficou qu ase oito horas no ar, com onze quadros e uma campanha em favor dos deficientes físicos.Em 1982, o programa ganhava a direção de Osvaldo Loureiro, o público passou a assistir a gravação de alguns quadros no Teatro Fênix (Rio de Janeiro). Em maio de 1983, o programa iniciou uma nova fase com Gracindo Júnior (direção) e Carlos Alberto de Nóbrega (redação). Além dos tradicionais esquetes isolados, as comédias teatrais bastan te conhecidas foram adaptadas para o humor do programa. Shows eram gravados mensalmente com a participação do público (passaram também a ser incluídas gravações externas).Ainda em 1983, foi exibida a campanha SOS Nordeste
Sob direção de Paulo Araújo em 1984, o quartet o teve uma renovação na linguagem visual para dar uma maior unidade, com a base do cenário sendo branca, mudando a cor apenas dos elementos de cena. Passaram a ser usados pela primeira vez bordões pelo grupo (Acredite, mas não é; Dez, nota dez). Em 1985, os humoristas gravaram uma série de catorze episódios em Los Angeles.
A partir de 1986, o programa começou a focar mais o público infantil, com quadros direcionados para essa faixa etária e uso dos efeitos especiais. Em agosto do mesmo ano, Carlos Manga passa a dirigir o programa, faze ndo quadros mais curtos e interligados uns aos outros.
20 Anos dos Trapalhões
No dia 28 de dezem bro de 1986, os Trapalhões comemoraram 20 anos de carreira com um programa especial dedicado à Campanha do Menor Carente, que marcava o início de uma série de campanhas que iriam ao ar pela TV Globo no decorrer do ano seguinte. Transmitido ao vivo do Teatro Fênix, 20 Anos Trapa lhões - Criança Esperança foi ao ar às 11 da manhã e se estendeu por nove horas. Em cada um dos seus 28 blocos, fazia-se um balanço das doações da campanha e eram exibidas vinhetas sobre os direitos das crianças, entrevistas com convidados e documentários sobre experiências de apoio e recuperação de menores de rua. Em 1987, ocorreram novas mudanças: Maurício Tavares assumiu a direção e inseriu quadros inéditos, além de humorísticos musicais (com a presença de cantores convidados). Em 1988, foi a vez de Wilton Franco, que inseriu shows ao vivo com a participação do público e o público infantil passou a ganhar mais atenção, com brincadeiras, atrações e quadros espe cíficos. O quarteto ainda se tornou parte integrante do elenco do extinto p rograma de rádio A Turma da Maré Mans a, transmitido pela Rádio globo
Sem Zacarias (1990-1993)
Em 1990, o humorístico estreou sem a presenç a de Zacarias, que morrera em 18 de março do mesmo ano. Renato Aragão afirmou que Zacarias não teria substituto e isto realmente foi consumado. Nessa nova fase, a principal atração do programa foi o quadro "Trapa Hotel". No hotel, cada trapalhão tinha uma função: Didi era o secretário-geral, Dedé era o secretário de esportes e lazer e Mussum era o seguran ça. Os outros empregados eram: Divino (Jorge Lafond), Sorriso (Tião Macalé) e o diretor Batatinha (Roberto Guilherme). A atriz mirim Duda Little tinha participação no quadro como filha adotiva e melhor amiga de Didi. No mesmo ano, fazia a sua estréia no programa o cantor Conrado, que era o galã do grupo e fico u por quatro anos e meio no programa, além da sua atual mulher, a ex-paquita Andréia Sorvetão. Em 1991, o programa passa por outra reform ulação : o rap tomou conta do grupo, que mostrava um bairro típico de qualquer cidade grande, onde aconteciam shows de cantores convidados e novos quadros, como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador. Em julho, para celebrar os 25 anos dos Trapalhões, a TV Globo apresentou uma programação especial, com 25 horas de duração, durante a qual foram lançadas campanhas de conscientização sobre os direitos da criança, com arrecadação de donativos para as obras do Unicef. As comemorações tiveram início no sábado, dia 27, a partir de uma matéria do Jornal Nacional, seguida de flashes ao vivo do Teatro Fênix. No dia 28, a programação teve início às 7 horas com a missa celebrada ao vivo pelo cardeal D. Eugênio Salles e terminou no fim da noite, no Teatro Fênix, com a despedida e o agradecimento dos Trapalhões ao púb lico . Os Trapalhões - 25 Anos teve direção geral de Aloysio L egey e Walter Lacet, com direção de Maurício Sherman e Wilton Franco.
Em abril de 1992, estreada a A Vila Vintém, que mostrava histórias passadas em uma rua de subúrbio, além da Agência Trapa Tudo. Didi era o vagabundo "Bonga" e acolhia a menina "Tininha" (Alessandra Aguiar), fugida de um orfanat o - o primeiro quadro da dupla fez clara referência ao O Garoto, de Charles Chaplin; Dedé e ra o dono de uma oficina; Mussum o mordomo de uma casa rica. Em 1993 o programa, dirigido agora por José Lavigne, sofreu grandes mudanças: saída da platéia das gravações. A nova estrutura foi dividida em duas partes: uma de esquetes e outra com histó ria fixa com Didi e atores. A comédia Nos Cafundós do Brejo se passava na Caatinga nordest ina e recebia tratamentos de história em quadrinhos.
Em abril de 1992, estreada a A Vila Vintém, que mostrava histórias passadas em uma rua de subúrbio, além da Agência Trapa Tudo. Didi era o vagabundo "Bonga" e acolhia a menina "Tininha" (Alessandra Aguiar), fugida de um orfanat o - o primeiro quadro da dupla fez clara referência ao O Garoto, de Charles Chaplin; Dedé e ra o dono de uma oficina; Mussum o mordomo de uma casa rica. Em 1993 o programa, dirigido agora por José Lavigne, sofreu grandes mudanças: saída da platéia das gravações. A nova estrutura foi dividida em duas partes: uma de esquetes e outra com histó ria fixa com Didi e atores. A comédia Nos Cafundós do Brejo se passava na Caatinga nordest ina e recebia tratamentos de história em quadrinhos.
Sem Mussum - O fim dos Trapalhões
Após o falecimento de Mussum, em 29 de julho de 1994, o grupo foi desfeito, mas durante algum tempo a Globo exibiu reprises de seu s programas. Em 1995, por um breve período de tempo, o programa Os Trapalhões foi transmitido nas tardes de domingo pela Rede Globo por Renato Aragão e Dedé Santana, que dirigiam na v erdade um programa de reprises dos antigos quadros do grupo humorístico, feitos ao longo dos anos. Os dois posteriormente voltariam a atuar juntos na TV no programa A Turma do Didi.
Separações
- Em 1983 houve uma crise entre compone ntes do grupo e Renato Aragão, o que resultou na formação do grupo DeMuZa, que real izou, sem a presença de Renato, o filme Atrapalhando a Suate.
- Em 2004, Renato Aragão acena com uma reconciliação com o outro trapalhão sobrevivente, Dedé Santana, durante o programa Criança Esperança.
- No ano de 2005, Dedé Santana se juntou a Beto Carrero e criou o programa Comando Maluco, exibido pelo SBT e cancelado em 2008 devido à morte de Carrero.
- Após várias discussões e debates na Rede Gl obo, Santana reergueu sua parceria com Aragão no programa de televisão A Turma do Didi, dirigido por Guto Franco. O episódio foi transmitido em 22 de junho de 2008 e contou com a participação dos amigos juntos. Após os momentos de nostalgia e brincadeiras entre a equipe técnica,, o elenco surpreendeu-os com bolo e festa pela presença do humorista novamente na trupe. Foram quase quinze anos de distância profissional, mas a amizade, dizem eles, continua a mesma.
Formação de Os Adoráveis Trapalhões
* Antônio Renato Aragão (Didi Mocó)
* Wanderley Cardoso
* Ivon Curi
* Ted Boy Marino (na foto ao lado, com o pé levantado. fonte: ampulhetavirtual.blogspot.com)
* Wanderley Cardoso
* Ivon Curi
* Ted Boy Marino (na foto ao lado, com o pé levantado. fonte: ampulhetavirtual.blogspot.com)
Formação de Os Trapalhões
* Antônio Renato Aragão (Didi Mocó)
* Manfried Sant'Anna (Dedé Santana)
* Antônio Carlos Bernardes Gomes (Mussum)
* Mauro Faccio Gonçalves (Zacarias)
* Manfried Sant'Anna (Dedé Santana)
* Antônio Carlos Bernardes Gomes (Mussum)
* Mauro Faccio Gonçalves (Zacarias)
Os Trapalhões no cinema
O primeiro filme de Os Trapalhões foi realizado em 1965 e contava apenas com a dupla Didi e Dedé. Com a formação clássica (que contava ainda com Mussum e Zacarias) foram realizados vinte e três filmes, entre 1978 e 1990. Mais de cento e vinte milhões de pessoas assitiram a filmes do grupo, sendo que sete deles estão na lista dos dez mais vistos na história do cinema brasileiro.
* 4.º lugar – O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão de 1977, com 5,8 milhões de espectadores
* 5.º lugar – Os Saltimbancos Trapalhões de 19 81, com 5 milhões
* 5.º lugar – Os Trapalhões na Guerra dos Planetas de 1978, com 5 milhões
* 7.º lugar – O Cinderelo Trapalhão de 1979, com 4,7 milhões
* 8.º lugar – Os Trapalhões na Serra Pelada de 1982, com 4,7 milhões
* 9.º lugar – O Casamento dos Trapalhões de 198
8, com 4,5 milhões
* 10.º lugar – Os Vagabundos Trapalhões de 1982, co m 4,4 milhões
* 4.º lugar – O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão de 1977, com 5,8 milhões de espectadores
* 5.º lugar – Os Saltimbancos Trapalhões de 19 81, com 5 milhões
* 5.º lugar – Os Trapalhões na Guerra dos Planetas de 1978, com 5 milhões
* 7.º lugar – O Cinderelo Trapalhão de 1979, com 4,7 milhões
* 8.º lugar – Os Trapalhões na Serra Pelada de 1982, com 4,7 milhões
* 9.º lugar – O Casamento dos Trapalhões de 198
8, com 4,5 milhões
* 10.º lugar – Os Vagabundos Trapalhões de 1982, co m 4,4 milhões

pior que no começo era engraçado ;d
ResponderExcluirHistoria legal!
ResponderExcluirOs trapalhões era muito legal.